A todas, o meu mais sincero muito obrigada!




Eu passei por muitas coisas no semestre que passou.
Os seis primeiros meses desse ano para mim foram muito difíceis, pessoal e profissionalmente.
Graças a Deus as coisas já se acomodaram há algum tempo e tenho conseguido ver dia-a-dia o resultado da minha quietude interior.
Por dentro e por fora.
Duas coisas me ajudaram imensamente a fazer essa acomodação interna:
_ Os exercícios. Eu já tinha me esquecido do prazer de fazer exercícios, sentir o vento no rosto, corpo se mexendo cada vez mais rápido e um desafio pessoal após outro sendo superado.
Experimentem moçoilas, é muito bom!! A sensação de sentir que venceu as dores, o cansaço e a preguiça são recompensadoras!
- E agora tenho vocês!
Quando eu comecei esse blog tinha em mente exatamente o que queria fazer.
Eu não queria mais um desses blogs cheio de receitas, dicas, e pesagens porque assim tem aos montes na net.
Sentia falta de um espaço onde alguém descrevesse as mesmas sensações e emoções pelas quais eu passo nesse processo de redescoberta do meu corpo.
Nunca fui gorda, nem cheinha, nem gordinha e mesmo após a gravidez em que dobrei de tamanho em um espaço curto de tempo, consegui retornar ao manequim anterior.
Mas algo aconteceu e em algum momento eu me perdi.
Se perder de si mesmo é a mais dificil das perdas e nós nunca nos damos conta disso porque sempre valorizamos mais a perda do outro.
E o processo de reencontro não é fácil, mexe com feridas que julgávamos cicatrizadas, com lembranças que não queremos reviver, com uma série de coisas que insistimos em varrer pra debaixo do nosso tapetinho.
O meu dia D, há um mês só eu sei como foi.
Chorei muito sentada com montes das minhas fotos mais lindas espalhadas na cama, e me lembrando o quanto eu me sentia bem comigo mesma, o quanto eu era dona de mim.
E então encontrei uma caixinha onde guardo várias cartinhas e bilhetinhos de amigas e amores passados. Comecei a rir, ria muito, ria de rolar sozinha.
De repente envolta na atmosfera alegre de todas aquelas lembranças me dei conta de que "eu" ainda estava ali, ainda residia no mesmo corpo e que este corpo também precisava ser resgatado.
Foi assim que tudo começou.
E hoje, nos nossos grupos no facebook, quando dou meus puxões de orelha e como retorno recebo agradecimentos, carinho e afagos fico emocionada por saber que estou conseguindo ajudar alguém com a minha experiência, mostrando pra quem tá na batalha desse reencontro tão importante que é possível.
Acreditem meninas, eu tenho recebido muito mais do que tenho doado e são vocês quem me inspiram!
A todas, mas a cada uma de vocês o meu abraço mais apertado e sem pressa.
Muito, mas muito obrigada!!!
E pra descontrair um tantinho a sobriedade desse post e mostrar as curvas da minha estrada de Santos, uma foto direto do meu espelho.! Bumbum ficando empinadinho de novo yayyyyy !!!

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